★★
Perigo para um inglês
Sinopse:
Escândalos e canalhas – Livro 3
O que ele viu ali, misturado ao desejo e à surpresa, foi seu futuro. Sua esposa. Seraphina Talbolt é a mais velha entre as Irmãs Perigosas – título que ela e suas irmãs ganharam da sociedade pela fama de fazerem de tudo para enlaçar homens da nobreza. Sera honrou o posto de perigosa quando conquistou o coração do Duque de Haven e o título de duquesa. Mas o que parecia ser a solução de todos os seus problemas e a realização de um sonho, se tornou tudo aquilo que ela jamais quis. Desde o momento em que a viu pela primeira vez, o Duque de Haven acreditou que Seraphina Talbot era a mulher de sua vida. Mas quando descobre que ela o enganou, e então casados, sente-se traído e faz de tudo para se livrar dela. Até que após um episódio traumático, Sera foge e ele deseja nunca a ter afastado… Três anos depois, a duquesa ressurge durante uma reunião na Câmara dos Lordes, causando alvoroço, surpreendendo o duque e exigindo o que ninguém esperava: divórcio. Determinado a pôr um basta nessa situação e a reconquistar sua esposa, o Duque de Haven arma um plano inteligente para tê-la de volta em seus braços. Mas Sera estará disposta a abrir mão de sua liberdade para ficar com o marido que a tanto magoou?
O que eu achei:
Não faço muita questão de ter Perigo para um inglês na minha estante, da trilogia quero apenas o primeiro, Cilada para um marquês, que é um amorzinho de romance de época. E olha que eu estava ansiosa por esse casal, mas no fim das contas achei a história chata e sem pé nem cabeça (também não sou a maior fã de história interrompida por flashbacks constantes). Mas vamos ao cerne da questão: muito ridículo o lance das pretendentes e da ex-esposa escolher a futura esposa do marido. Como alguém se presta a esse papel? E pra mim os dois estavam errados, Sera e Haven. Mas a autora trata apenas o duque como o responsável pelo casamento fracassado, tanto que o personagem vive pra se redimir e reconquistar a esposa nesse livro. E haja paciência para o mimimi da Sera, o tanto que se colocava no papel de vítima, como se não tivesse sua parcela de culpa. Basicamente, ela e a mãe armaram para os dois serem pegos quando estivessem fazendo amor, já que ele estava demorando pra assumir um noivado. E como Haven era fruto de um casamento infeliz (que também começou com uma armadilha do tipo), ficou P da vida com a amada, achando que ela era uma caçadora de títulos. Não estou passando pano para o duque, afinal ele foi um canalha a partir disso, perseguiu a família dela, ficou com outra mulher numa festa (como a gente viu no primeiro livro) e disse um monte de merd@ para a esposa, e tudo isso por causa do “empurrãozinho” para o altar. Ele a amava, já ia pedi-la de qualquer forma, pra quê tanto estardalhaço? Entendo que ele se sentiu traído, mas foi radical demais, melodramático além da conta. Tudo se resolveria facilmente se esses dois soubessem o que é diálogo, qual a dificuldade em sentar e conversar, explicar os motivos pra ter agido assim e assado, dizer que ama e quer voltar? Pausa pra dizer que achei todas as cenas de beijos e de sexo constrangedoras, kk. Não sei exatamente o porquê disso. No fim tudo termina bem e eles ficam juntos e felizes. Só não esperava os filhos no final. A gente acompanhou o drama da Sera por não poder ser mãe durante todo o livro, pra no epílogo ela terminar com vários filhos. Simples assim. Porque sim. Porque as mulheres só podem ser felizes se terminarem as histórias com filhos ou grávidas. Eu gosto muito desse finalzinho clichê, é só que esse casal (que viveu um divórcio naquela época), podia sim, pra variar, terminar feliz e com um pet, hehe, e ainda se amando loucamente e curtindo a vida a dois. Só pra variar...
Postar um comentário
0 Comentários