Dr. Love

Compatibilidade não é uma coisa inflexível e predestinada. Mas todo relacionamento em sua vida, todos que importam, pelo menos, é um jardim. Se quiser que cresça e floresça, precisa cuidar dele todo dia, de diversas formas. Pode ter os canteiros na melhor posição do mundo, mas nem por isso estará livre de ervas daninhas. Não é o destino que mantém as pessoas juntas. É o esforço que fazem.

Sinopse:

Livro III Série Marters of Love

Apesar de ser a mente por trás do aplicativo de relacionamento mais bem-sucedido de todos os tempos, o Dr. Love parece incapaz de achar a própria alma gêmea. Toby Jenner é um homem alto, bonito e extremamente inteligente, mas seu histórico com as mulheres está mais para deplorável. No entanto, tudo muda quando Joanna Cassidy aparece em sua vida. Cansada de uma lista interminável de relacionamentos fracassados, Jo está determinada a nunca mais namorar os caras errados e, para encontrar o certo, deposita suas últimas esperanças no poder do aplicativo ''Felizes Para Sempre'' de mudar sua vida amorosa para melhor. Desde o primeiro minuto em que se conhecem, a química é instantânea e a atração é inegável, mas há um problema: o aplicativo de Toby diz que os dois estão longe de ser o match perfeito. Quando lógica e emoção estão de lados opostos, o que será mais importante: um algoritmo infalível ou a urgência de seus corações?


O que eu achei:

Faz muito tempo que li os volumes anteriores de Masters of love, então nem lembrava mais dos personagens desse universo, comecei interessada, afinal temos [finalmente] um mocinho pobre, passando por muitos perrengues financeiros que rendem cenas bem comoventes... pena que depois as coisas foram ficando cansativas de acompanhar, além de mirabolantes. É triste dizer que o melhor personagem do livro nem é uma pessoa, e sim um robô-Alexa, kk. O Jeeves é uma inteligência artificial que parecia saída diretamente da casa do Tony Stark e dava conselhos aos mocinhos, xeretava em suas vidas, fazia pesquisas e até café. Depois temos que comprar o fato de uma mulher chamar um cara pra morar com ela sem nem conhecê-lo direito, e claro, um casal que não pode ficar junto porque um aplicativo de celular não deixa (pois é). Isso podia até ser engraçado, se a autora traçasse um paralelo divertido com a realidade, com o quanto as pessoas são dominadas pelos celulares, redes sociais e internet, mas aqui foi só ridículo mesmo. É muito cansativo ver um casal enrolando tanto pra ficar junto por causa de um app. A mesma chatice de A equação perfeita do amor (Christina Lauren), onde um aplicativo determina quem é sua alma gêmea e a vontade das pessoas não importa muito. E putz, como é chata uma narrativa contada unicamente do ponto de vista masculino, todo tempo a gente dentro da cabeça de um Toby muito emocionado e carente. Fez muita falta não conhecer os sentimentos da Joanna, o que se passava em sua cabeça... acaba que fica uma personagem confusa, mentirosa e rasa. Gosto mais de conhecer o ponto de vista feminino ou pelo menos que a narrativa seja intercalada, como nos livros da Vi Keeland. E é isso, a história pode até ser legalzinha, se você se deixar levar por situações muito improváveis.

Quando encontrar alguém que sabe, no fundo da alma, ser a sua pessoa, e ela amar você de volta, corram na direção um do outro com a força de asteroides em colisão no espaço. Deixe regras, opiniões, dúvidas e lógica desmoronarem a seu redor para estarem juntos. Porque esse tipo de amor é raro e precioso, e só existe para quem tiver a coragem de lutar por ele. Em suma, a força mais poderosa do universo é o amor.

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