Noites de tentação

Sinopse:

Livro 4 – O reino de Cordina

Durante algumas semanas, Sua Alteza Real Camilla de Cordina tem a chance de ser apenas Camilla MacGee. Trabalhar em Vermont para o belo e rabugento arqueólogo Delaney Caine parece ser o refúgio perfeito. Mas logo a falta de paciência com o chefe se transforma em admiração, e a admiração em desejo. Ela sabe que, cedo ou tarde, terá que confessar sua verdadeira identidade. Mas não tem certeza se Delaney corresponderá ao seu amor, ou se a mandará de volta para seu reino!


O que eu achei:

Adorei essa história, é a minha predileta da saga Cordina. É levinha, despretensiosa, gostosa de ler e me manteve cativa do início ao fim. A história se passa muitos anos após os três primeiros livros, e aqui acompanhamos Camilla, a filha de Gabriella e Reeve (livro 1). Como membro da família real, ela é paparicada, reverenciada e sofre bastante assédio da mídia, até que cansada de tudo, corta seus cabelos, muda o estilo, pega um carro emprestado e sai numa aventura pelas estradas de Vermont, Estados Unidos. É no meio da estrada que ela conhece o Del, um arqueólogo rude, grosseirão e meio acidentado. Adorei ele. Que casal teimoso e bonitinho (coraçõezinhos saltitando). Esse livro tem elementos que faltaram nos demais da série: leveza, conexão com a mocinha, casal divertido e um chalé tranquilo e bagunçado como cenário principal, o palácio sempre foi chatinho pra mim (etiqueta, regras, mimimi). Uma jovem rica, super protegida e entediada, essa foi a primeira impressão que tive de Camilla, até entendê-la e passar a gostar da personagem. Recentemente fiz um desses testes de temperamento online e o meu resultou em: melancólica-fleumática, rs. Acho que se tivesse que passar metade do dia sorrindo e tendo reuniões em Cordina e a outra metade sendo perseguida pela mídia, teria um treco. Essa foi a parte da conexão que tive com a Camilla, entendi suas razões pra fugir e pra esconder o seu título do Del, também vi em Camilla uma mulher muito bem resolvida com seus sentimentos, ela é quem beija primeiro, quem se declara, quem seduz, quem pede em casamento... tudo o que o Delaney precisava, embora não soubesse que precisava. Os sogros intrometidos são um bônus, rs. Só ficou devendo um epílogo.

''Este é o meu nome. Camilla. Minha mãe gosta de flores, e havia camélias na fazenda de meu pai quando ele a levou lá pela primeira vez.'' Camélias são flores lindas e na linguagem das flores representam a grandeza da alma, o amor, a devoção... no Brasil foi símbolo do movimento abolicionista e na China, simboliza a união de dois amantes. As pétalas em camadas delicadas representam a mulher e o cálice representa o homem. Os dois componentes ficam unidos mesmo após a morte. Normalmente, quando as pétalas de uma flor caem, o cálice permanece intacto. Com as camélias, no entanto, o cálice e as pétalas caem juntos, razão pela qual a camélia também representa amor eterno ou devoção duradoura.


Aroma do dia: Papoulas solares

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