Escrevendo o para sempre

Quando duas pessoas devem ficar juntas, Deus faz acontecer.

Sinopse:

Minha história de amor começou com uma carta. Só que não foi do homem por quem eu, eventualmente, me apaixonaria. Foi de sua filha. Uma garotinha adorável chamada Birdie Maxwell, que escreveu para a revista na qual eu trabalhava. Uma vez por ano, meu chefe realizava os desejos de alguns leitores. Contudo, isso só começaria em alguns meses. Então, eu mesma realizei alguns dos desejos da garotinha. Era inofensivo... ou, pelo menos, foi o que pensei. Até que, certo dia, deixei que as coisas fossem longe demais. Enquanto concedia anonimamente mais um dos desejos de Birdie, pude dar uma olhada em seu pai. Seu pai solo devastadoramente lindo. Eu deveria ter parado de bancar a fada-madrinha nesse momento. Deveria ter deixado isso de lado. Mas não pude evitar. Eu tinha uma conexão com essa garota. Uma conexão que me fez agir irracionalmente. Como, por exemplo, aparecer na porta de sua casa.


O que eu achei:

Cheguei ao fim desse livro sem saber se tinha gostado da história. Acho que a trama simplesmente não me pegou, isto é, não senti emoção com o casal, não acreditei muito na história e achei que os personagens não agiam como pessoas reais. Vejamos, a Birdie é fofinha, mas tem quase 11 anos e ainda escreve cartinhas para o Papai Noel pedindo meias, azeitonas e uma nova mamãe... Ela já não devia ser mais madura nessa idade? A Sadie é inacreditável! Uma mulher desocupada, grudenta e perseguidora. Poderia citar muitos momentos absurdos da nossa heroína, mas o ápice foi fingir ser uma treinadora de cães pra poder entrar na casa daquela família, sei lá... ficou simplesmente obcecada pela criança e pelo papai bonitão, dando desculpinhas pra passar por lá e vestindo roupas sexys pra seduzi-lo. Tão constrangedor ver a Sadie se impondo àquela família de maneira tão pouco natural. E no final toda essa ligação bizarra é explicada com um plot muito forçado, com coincidências surreais. Já o Sebastian é incoerente. Inicialmente a esposa morta é apresentada praticamente como uma santa, seu grande amor, a insubstituível. E a atração pela Sadie o faz se sentir culpado pois permanece ligado à esposa e não quer trair sua memória. Até aqui, compreensível. Aí descobrimos que A) ele vinha fazendo sexo com mulheres aleatórias [afinal era um cara com necessidades], e que a tal culpa valia apenas caso ele se envolvesse com a Sadie (oi?), e B) a esposa o traía com um colega de trabalho e só voltou pra ele quando descobriu que estava doente. Então não fazia sentido toda aquela devoção à sua memória, ora bolas! Lá pelas tantas, rola um teste de DNA. Abre ou não abre? Claro que não, afinal "o amor é tudo o que importa", kk. Tudo é surreal aqui. Eu não conseguia acreditar no que lia. Acho que só o cachorro age como um cachorro. Então, uma estrelinha é todinha para o Marmaduke e outra para a história em si.

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