No meio da dor e da escuridão, do ódio e da fúria, havia surgido a luz e a compaixão. Onde antes havia uma desesperada desolação e debilidade, um corpo vazio, ela trazia renascimento, força e poder, uma florescente esperança.
Sinopse:
Os Cárpatos, vol.2
Jacques Dubrinsky, irmão do príncipe dos Cárpatos, foi capturado, cruelmente torturado e enterrado vivo. Durante sete anos, preso naquele buraco, alimentando-se do sangue de ratos, somente uma coisa o mantinha vivo: o desejo de vingança. Havia um traidor. E ele descobriria quem era. O tempo já não significava mais nada. Ninguém sabia da sua existência. Até que ele sentiu a presença de uma mulher misteriosa e sensual em sua mente. Depois de tantos anos, um contato... Quem era ela? Seria ela a traidora?
O que eu achei:
O herói deste livro é um cárpato chamado Jacques (irmão de Mikhail), tendo sido torturado e mantido preso por sete anos, Jacques mal se lembra do seu passado, sabendo apenas que foi capturado por dois caçadores humanos e um vampiro, um traidor dos cárpatos. Em cativeiro, ele estabalece uma conexão mental com uma jovem mulher, que virá a ser sua companheira, uma médica chamada Shea (híbrida de uma humana com um cárpato). É por meio dessa conexão que ela é atraída para as montanhas da Romênia onde encontra a prisão de Jacques e o liberta. Aí começam umas coisas que me deixaram meio indignada, porque Shea o ajuda e o liberta e ele só sabe atacá-la e maltratá-la (inicialmente), Jacques acha que ela é uma das responsáveis por sua prisão, está quase louco pelo tormento e pela fome, e sente-se traído até pelos cárpatos, que ele acha que nunca tentaram encontrá-lo. Ok, temos que levar em consideração o estado mental do herói (totalmente pirado), e o quanto ele sofreu, mas a mocinha também sofre um bocado nessa história, parecendo achar que sua vida não tem grande valor, pois inúmeras vezes Shea parece disposta a se sacrificar por Jacques. Além de traumas do passado, ela passa quase toda a trama pálida, fraca, machucada e com a garganta dilacerada do tanto que ele a sugou impiedosamente. Mesmo assim ela anseia por ele, não consegue ficar longe, ele agora vê as cores, começa a se abrir para os sentimentos e como de praxe, torna-se muito possessivo em relação à sua companheira (o blá-blá-blá de sempre). Daí eles bebem sangue um do outro, se tornam companheiros, completam o ritual. Assim como no livro anterior, a mulher não parece ter muito o que fazer quando um homem cárpato a escolhe como sua companheira, a não ser aceitar o seu destino (e desfrutar de um bom sexo, kk). Jacques e Shea reencontram Mikhail, Raven, Gregori... e em meio a muitos momentos de luxúria eles lutam contra os inimigos, e os vencem. Apesar desses livros me incomodarem numa coisa aqui e acolá, ter o repeteco do herói absurdamente possessivo e da mocinha teimosa e de bom coração, já adicionei Feitiço sombrio (vol.4) à minha lista de leitura, acho o Gregori muito interessante, quero ler sua história com a Savannah. Gostei desse universo, apesar das inconsistências e de ser um tanto sombrio, e o lance de companheiros destinados é bem sexy e intenso, simplesmente curto um romance paranormal e ouso dizer que gostei mais de Desejo sombrio que de Príncipe sombrio. Ao contrário da Raven, Shea tinha um cérebro e o usava, rs. Só achei sem sentido ela não ter chegado a conclusão óbvia de que era mais vampira que humana... Senti falta de um pouco mais de objetividade e menos mimimi, a repetição acaba sendo um problema nesse livro (outra vez páginas demais) com a necessidade da autora de nos dizer a mesma coisa várias e várias vezes.
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