★★★★
Feitiço sombrio
Sinopse:
Os Cárpatos, vol.4
A jovem Savannah Dubrinski era uma ilusionista mundialmente famosa, capaz de hipnotizar milhões de pessoas em seus shows. Mas havia Gregori, o vampiro obscuro que a aprisionou em um terrível cativeiro. Os olhos claros e a quente sensualidade de Gregori provocavam em Savannah arrepios de perigo e de desejo. Com seu próprio feitiço sombrio, Gregori dizia que ela havia nascido para salvar sua alma maligna. E finalmente chegou a hora de lutar por ela! Para torná-la completamente sua. Entre nesse ritual de sedução apaixonante, que é tão antigo quanto o tempo e tão inevitável quanto a eternidade.
O que eu achei:
Estava muita curiosa com esse casal, desde o primeiro livro Gregori foi apresentado como o cárpato mais poderoso e sombrio do clã. Perto de perder sua humanidade e se tornar um vampiro indestrutível, a esperança iluminou seu coração quando Savannah foi concebida (livro 2), pois desde o início ele sabia que ela seria sua parceira destinada (me lembrou o lance de Jacob e Renesmee em Amanhecer). Savannah é filha de Mikhail e Raven (livro 1), gostei muito do fato de a heroína da vez ser uma mulher cárpato ao invés de uma humana, pois imaginei que assim não precisaria ler inúmeros capítulos de negação e angústia até a mocinha ser introduzida naquele mundo e aceitar as coisas como elas eram (o que acontece em muitos livros dessa série). Acontece que inicialmente Savannah não quer aceitar seu destino ao lado de Gregori e suas responsabilidades como filha do príncipe de seu povo, então sim... temos capítulos de murmuração e angústia pois a mocinha quer ser livre e independente, mesmo sendo louca pelo Gregori, mesmo sentindo toda a conexão mental e física ela foge do seu parceiro mandão, ele é muito autoritário mesmo (tenho que concordar, rs, um macho alfa em níveis elevados). Até que não podendo mais esperar, Gregori a procura e eles consumam a união e o ritual de companheiros... Nossa, preciso dizer que o casal tem mesmo uma baita química, uma ligação linda, desde antes dela nascer. E tudo estava indo bem... estava adorando ver um aprendendo com o outro, um querendo proteger o outro, um lendo a mente do outro, ele lutando contra seus fantasmas, ela contra seus medos e conflitos. Eu não me incomodei com a super proteção do Gregori pois muita coisa estava em jogo, e de fato proteger a companheira estava acima de tudo pra ele, ao mesmo tempo em que Savannah é uma mocinha de bom coração, como as demais, mas também simpática, corajosa e teimosa, lutando para proteger além de ser protegida. Algo muito interessante parecia estar se desenhando. Mas a verdade é que a história fica chatinha lá pela metade e isso se estende até o fim, a partir da viagem a trama perde ritmo e fica dando voltas e mais voltas sem sair do lugar, com personagens secundários medíocres e capítulos que, se cortados, não fariam a menor diferença. O casal funciona (sim, eu gostei muito deles), Gary é legalzinho, mas a história em si é fraquinha, a autora apenas cria um vilão pra ser destruído no final e fazer os mocinhos ter um propósito, uma motivação pra irem de um lado a outro enquanto fazem um montão de sexo, kk. Também senti falta dos pais de Savannah nesse livro, Mikhail e Raven deviam ter tido alguma participação nessa história, ainda que modesta, e pra mim não fez o menor sentido que seus pais a tivessem deixado viajar sozinha por 5 anos quando a vida de uma mulher cárpato era tão preciosa e constantemente ameaçada por caçadores. Novamente acho que tem páginas demais e muita repetição. Em muitos momentos eu estava totalmente envolvida (principalmente na primeira metade), mas em outros ficava entediada, com sono... ainda assim gostei, o que posso fazer se tenho uma quedinha por histórias desse tipo?
Postar um comentário
0 Comentários