Ligeiramente perigosos

– Eu não havia me permitido acreditar no nosso “e viveram felizes para sempre” até agora.
– Ah, “e viveram felizes para sempre”, não, Wulfric. É uma frase tão estática. Não quero “viver feliz para sempre”. Quero felicidade e vida e briga e reconciliações e aventura e...
Ele se inclinou e a beijou. – Ora, e isso também.

Sinopse:

6º volume da Série Os Bedwyns

Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está se sentindo solitário após a partida de seus irmãos. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção. Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito atraente. Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn se mostra particularmente encantado, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida. Em Ligeiramente perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família, unindo um homem e uma mulher tão diferentes, que o resultado só poderia ser um par perfeito.


O que eu achei:

Desde o começo da série, Wulfric sempre foi o meu Bedwyn favorito, e fiquei um tanto consternada ao ver meu amado duque de Bewcastle ligado a uma protagonista tão chatinha e apagada, a Christine definitivamente não me ganhou. E tudo isso numa versão chula de Orgulho e preconceito, af. Senti que em muitos momentos a trama ficou repetitiva e enfadonha, perdi a conta de quantas vezes ela foi chamada de sedutora ou de quantas vezes afirmou amar o finado marido... E repito, o mais lamentável de tudo é que não consegui gostar ou mesmo me identificar um tico que fosse com a mocinha, ô personagem sem carisma, não combinou em nada com o Wulf. Depois de muita enrolação, o desfecho corresponde ao esperado e, como em Orgulho e preconceito, após muitas (muitas!) rejeições, a mocinha por fim descobre que o duque é um homem maravilhoso, aceitando de bom grado o segundo pedido de casamento. Sinceramente, não achei condizente com a personalidade do Wulf ficar insistindo (leia-se rastejando aqui) daquele jeito por uma mulher simplória, inconveniente e tola. E muito menos se dispor a dar provas de seu caráter... Esperava, no mínimo, uma grande reviravolta na história, do tipo que a fizesse pelo menos uma única vez, ser ela quem corresse atrás dele... Por fim, não é um livro ruim, mas se você está com as expectativas lá no alto, pode se sentir ligeiramente decepcionado. Mas de ponto positivo, adorei rever personagens queridos de livros passados.

Au revoir, leitoras nem tão empolgadas assim... 
Tem como trocar a Christine?

– É melhor eu alertá-la. Há uma tradição entre os Bedwyns, que dita que não precisamos necessariamente nos casar cedo, mas que quando nos casamos, entregamos toda a devoção e fidelidade ao cônjuge. Se você se casar comigo, deve esperar ser adorada pelo restante de seus dias. – Acho que se eu me esforçar muito, consigo suportar isso. Mas só eu puder fazer o mesmo por você.

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1 Comentários

  1. Eu li somente o primeiro, não me interessei pelos demais, mas gostaria de ler sobre o Wulf. Sua resenha me fez desistir rsrs

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